Bahia: Juíza Que Apanhou de Promotor Terá Proteção de 2 Policiais 24 Horas Por Dia


Juíza de Caravelas terá proteção de dois policiais 24 horas por dia
Juíza Nêmora (1ª à esquerda) já trabalhou com promotor em Porto Seguro
A juíza da Comarca de Caravelas, município do extremo-sul baiano, Nêmora de Lima Janssem dos Santos, de 35 anos, contará com a proteção de dois policiais militares, 24 horas por dia, a partir desta segunda-feira (27). A magistrada, que foi espancada na última sexta (24) pelo promotor de Justiça da Vara Única Criminal de Porto Seguro, Dioneles Leones Santana Filho, formalizou, nesta segunda-feira (27), o pedido de proteção pessoal ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). De acordo com a assessoria do TJ-BA, a escolta será feita por agentes da Guarda Militar da Corte baiana. Ainda segundo o setor de imprensa, o presidente do Judiciário, Mário Alberto Simões Hirs, determinou que um juiz acompanhasse o caso. O Bahia Notícias tentou entrar em contato com a magistrada, que está em Salvador e prestará depoimento ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) ainda na tarde desta segunda, mas não obteve sucesso. A Procuradoria-Geral do MP-BA determinou que quatro promotores, sob o comando de Valmiro Macedo, investiguem o caso, que tem prazo de 90 dias para ser concluído. Já Dioneles, que não está preso e ainda não foi ouvido, não foi localizado.


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.... JUÍZA   AGREDIDA   PEDE  PROTEÇÃO   AO   TJ-BA



A juíza Nêmora de Lima Janssem dos Santos, 35, titular em Caravelas, a 847 km de Salvador, no extremo sul daBahia, formalizou, nesta segunda-feira, 27, pedido de proteção pessoal ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Na quinta-feira, 23, a juíza, segundo boletim de ocorrência registrado por ela na Delegacia Especial de Proteção ao Turista (Deltur), em Porto Seguro, foi agredida com socos e chutes pelo promotor público estadual Dioneles Leone Santana Filho.
A agressão, conforme o boletim, ocorreu no camarote de uma festa privada de carnaval prolongado em Porto Seguro. Namorado da juíza, o advogado Leonardo Wishart, 27, estava junto com ela e também foi agredido pelo promotor.
“Já fiz o pedido por telefone e hoje vou formalizar”, disse a magistrada, instantes antes de fazer o pedido. Ela preferiu não entrar em detalhes sobre a agressão e falou que estava ainda abalada, e que não sabe o motivo do ataque do promotor. “Isso aí é ele quem tem que dizer”, finalizou a magistrada.
Guarda - A proteção à juíza será dada pela Guarda Militar do TJ, informou a assessoria de comunicação do órgão. Ainda de acordo com a assessoria, a presidência do TJ determinou que um juiz acompanhasse o caso de perto.
O promotor Dioneles não foi localizado no Ministério Público Estadual (MPE) em Porto Seguro nem deu retorno às ligações em seu celular. Funcionários do MPE não souberam dizer se ele iria trabalhar nesta segunda.
Segundo a juíza disse à polícia, ela foi “atacada” pelas costas com “chutes na cabeça e outras partes do corpo, de forma violenta e descontrolada pelo promotor. Ainda segundo o relato, o namorado da juíza “entrou em lutacorporal com o promotor, sando também lesionado por ter sido agredido com socos”.
No boletim de ocorrência, a juíza afirma que a intenção do promotor era de matá-la. Testemunhas do ocorrido relataram que a magistrada caiu no chão com o primeiro soco e depois o promotor deu chutes nela.
Investigação - A Procuradoria Geral do MPE determinou quatro promotores para investigar o caso, os quais ficarão sob o comando do promotor Valmiro Macedo, segundo o qual o prazo para conclusão do caso é de 90 dias. No entanto, ele espera terminar antes disso.
"Vamos entrar em contato com a juíza para saber a data e a hora que ela quer ser ouvida, pois é assim que determina a lei. Depois vamos ouvir o namorado dela, saber se existem testemunhas, ouvir o promotor e obter os laudos do exame de corpo de delito. Só após isso tiraremos as conclusões”, disse Macedo.
O advogado Leonardo Wishart não quis se manifestar sobre o assunto. Ele e a juíza já fizeram exame de corpo de delito. “Todas as informações foram prestadas à polícia. Não me cabe falar a condição psíquica daquele senhor”, disse, por telefone.
A Sub-seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação do Ministério Público da Bahia (AMPEB) foram procuradas por A TARDE e não se manifestaram sobre o assunto.
Já a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) lamentou o fato e informou que a entidade analisará o caso para “tomar as medidas cabíveis”. Segundo a nota da assessoria, o vice-presidente da Amab, Freddy Pitta Lima, “dará todo o apoio necessário, incluindo assessoria jurídica para a magistrada”.



Fonte: bahianoticias

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